sábado, 20 de abril de 2013

A árvore e o rio


Chegou o Sol e com ele o calor e com tudo isso a minha vontade de exterior. Primeiro a rua, como caminho para o fim da aldeia de que casa é o limite, depois uma travessa que, obliquando mansamente pelo declive, leva até ao rasgão que o rio fez no fundo do prado verde, por onde escorre o que é agora ainda um plácido jorrar de vida e a secura do estio tornará o remanescente de uma vaga humidade.
Parei no local exacto onde a tranquilidade sossegou da liquidez as sensações. Erecta, a frondosa árvore aponta-se aos céus. Ostensiva na sua naturalidade antiga.